segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A alma do negócio

Deixo brincar meu cansaço,meu tempo.
Se penso demais o instante não vive.
Sou tanta,
sem leve sortimento.



Sou mais em mim,down.
Curo,dorme,enlaça,enleia.
Palavras de um coração que lasseia.
Pulsa metálico,
e arco de vidro,divino.
Cesta básica,sesta,minha inanição.




Derrapo,
meu pai,
minha dor.
O que não posso ser,
posso mais do que eu.
Uma mentira-elefante.
Neologismo lógico não chega a nada.



Nem para o vazio escrevo.
Porque ele não gosta do Nada.
Vai com teu poema-pena para o Inferno!




Em se tratando de poesia,
Desajuste,é a alma do negócio.

2 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

Em poema vale tudo. Até rimar amor com felicidade.
Bjux

Anônimo disse...

Costumo dizer que Regras existem para quebrá-las ... Escrevo desta forma... sem amarras. Deixo fluir o meu pensar de forma bruta, ao papel e tela. Adorei seu estilo... muito se aproxima do meu... a meu ver.. é claro... rsrsrsrs....

Forte e fraternal Abraço, um cheiro no cangote, uma beijoca na ponta do nariz e uma mordiscada na orelha direita,

Rafa Leo Braga !

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