terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O que eu seria se eu não fosse

O que eu seria se eu não fosse? Eu seria estrela cadente arrastando milhões de beijos e céus comigo onde eu fosse. Eu seria aquele azul que só um dia bonito consegue exalar nas nossas cabeças. Eu seria riso de criança querendo abraçar todas as bonecas a um só tempo. Eu seria o que se gasta de bom e se refaz melhor ainda. Eu seria suspiro sufocado de amantes loucos. Eu seria livro lido, devorado, devassado e fincado no coração do leitor. Eu seria notícia que faz sorrir o dia todo. Eu seria a paz de amar e ser amado. Seria a madrugada inconseqüente de amor e muita liberdade. Eu seria a alegria mais escandalosamente reprovada da sociedade. Eu só não seria sono... sono não!
Pois eu não iria querer perder nenhum segundo sagrado disso!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Os versos e a fraude

tanta coisa aconteceu na minha vida!
...

eu não valho a pena,
à busca
regresso da memória,
à forte força eu não sou nem capital
de máquina movimento ousado
vínculo
vício
vindo isso e tal
do suporte leve de esperanças
eu tranquei um balde e meio
traquinei o meu passeio
ode morna
eu estou abaixo
onde o caldo entorna
levemente capitão
me usa ser isso,
se precisar eu me esquivo,
se precisar eu me esquivo,




eu não valho um tostão.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Tirando a infecção do espelho

tirando a infecção do espelho
a dor,ainda verve
e eu não consigo ser gente
nem mesmo vapor(de gente)
escrevendo um monte de antipatias
as coisas estão ficando cada vez mais mesquinhas
aonde eu vou dar não vai dar certo
talvez eu produte de tudo
um monte de baixarias num papel desinformado
anotarei o esquema e depois o retorno

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Lúcida

Já me derramei por hoje,
e estou lúcida.
Leite para loucos
faço uso.



Excruciante ser eu mesma.