sexta-feira, 3 de setembro de 2010





O poema que resume a minha vida


Estou de tal forma
doída do mundo
que não basto metáforas.


Um filme em preto e branco
Um semblante
Um modo sobreposto de existência
Onde nada o infinito
(minuto da dúvida)
Onde o amor é mais bonito
E não faço prosa.


Circunspecta repousa
a dor que num vôo rasante
acaba os sonhos,devora esperanças
e ergue um poema.





Calada retraio
de soslaio
a Vida.

3 comentários:

Franck disse...

Naná, vc falar disso tudo já é um começo...sei o que é isto, já passei e passo por extremos...Ainda a pouco postei um texto sobre as minhas tardes cinzas, as suas, as nossas...
Beijo-te!

Fred Matos disse...

Naná. Vim para agradecer por sua visita e comentário lá no nas horas e horas e meias e, bem, gostaria de ter as palavras certas para dizer-lhe que todas as nossas dores e angústias de hoje, por mais fundamentadas que sejam, amanhã nos parecerão coisa sem importância, mas sei que as palavras não fazem mágica e que a conscientização da relatividade das coisas é caminho árduo, individual e intransferível.
Espero que vá mais vezes ao meu blog.
Ótimo fim de semana.
Beijos

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Naná
Chico Buarque , o gênio ,disse em uma de suas músicas: "há dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu". É verdade tem dia que não temos ânimo para nada. Isso passa.
Bjux

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